MÓDULO 3 - Desenho Universal da Aprendizagem

Para este módulo, resolvemos optar pela segunda alternativa proposta, apresentando a planificação de uma atividade para um aluno com dificuldades cognitivas. Procurámos desenvolver uma atividade integradora e inclusiva, pelo que ela é dirigida à turma do aluno tendo sido introduzidas adaptações para que o aluno a possa realizar com o maior grau de autonomia possível. O perfil do aluno está descrito na planificação. Esta atividade não foi desenhada especificamente para este MOOC. Já a tínhamos criado antes, apenas foi adaptada porque o tempo não dá para tudo mas não queremos deixar de continuar a contribuir. Como achámos que era apropriada para o que era solicitado, optámos por introduzir as adaptações necessárias e resolvemos partilhá-la convosco. Aqui fica ela:
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Esta atividade previa uma apresentação que podem ver aqui:
Apresentacao planif ativi xande from Cristina Neto


Na área de comentários deste módulo 3, deixei uma apreciação sobre os resultados da minha resposta ao questionário VARK e outras considerações sobre a forma como eu aprendo e as formas de aprender dos alunos, conforme me apercebo na minha prática diária. O meu comentário foi o seguinte:

"Os meus resultados ao questionário VARK foram os seguintes:

• Visual: 8
• Aural: 10
• Read/Write: 5
• Kinesthetic: 10

Estes resultados apontam para preferências de aprendizagem multimodais. 
Na verdade, é de facto, assim. Aprendo de várias maneiras, mas a que menos me identifico é a de atividade isolada. A minha tendência é realmente aprender em contextos dinâmicos, com intervenção de outras pessoas com quem posso discutir e partilhar ideias. A atividade isolada de ler e reter informação é aquela que menos prazer me dá e que mais dificuldades me coloca. Gosto, sobretudo, de explicar as coisas aos outros e sinto que, dessa forma, me envolvo mais e acabo por aprender melhor e reter por mais tempo. De qualquer forma, tenho efetivamente facilidade em me adaptar ao estilo da pessoa com quem interajo em situação de aprendizagem.
Por essa razão, enquanto aluna, preferi sempre estudar com outras pessoas e tive sempre tendência para as áreas de caráter mais prática, onde pudesse estudar à base de exercícios. Nas áreas mais teóricas tive, e tenho, a tendência de fazer esquemas e listas de tópicos, como forma de reter melhor a informação. A minha própria personalidade é vincadamente pragmática e prática, não gosto de perder tempo com pormenores acessórios, mas por outro lado, sou muito perfecionista. Enfim, contradições, ou talvez não...
Na minha prática diária enquanto docente, verifico com frequência as diferenças existentes nos vários estilos de aprendizagens dos alunos e procuro diversificar as estratégias para conseguir chegar a todos, se bem que, por vezes, demoro algum tempo a perceber a melhor forma de ensinar este ou aquele aluno. No caso dos alunos com NEE, são mais evidentes essas diferenças e também nos apercebemos melhor, porque trabalhamos individualmente ou em pequeno grupo."

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